15 horas – Filhas da Noite, Henrique Arruda e Sylara Silvério, Brasil, 109’, 2024
Chamadas por um Globo espelhado tão extinto das pistas quanto as próprias noites de glória, plumas e paetês, seis performers veteranas de Recife revisitam seus passados, e revivem suas mais íntimas memórias diante das câmeras, e de um presente encharcado de nostalgia. Pioneiras de uma revolução ainda em curso, elas são e sempre serão Filhas da Noite.
17 horas – Nem deus é tão justo quanto seus jeans, Sergio Silva, Brasil, 74’, 2025
Perto de completar quarenta anos e afastado do trabalho como bibliotecário devido à depressão, Marcos precisa cuidar de Baby, a cachorra de estimação de sua irmã. Isolado em um apartamento no centro da cidade, Marcos conta com o apoio da analista Dra. Juliana R., que o atende em sessões de terapia. Juntos, eles buscam formas de lidar com o luto pela morte do ex-namorado, Pedro, e a chegada de um novo amor, Gabriel. Baby, um cão especial de origem asteca e sem pelos, ressignifica sua relação com o mundo dos mortos e dos vivos também.
19 horas – Abertura Oficial + Mostra Nacional Competitiva
Retomada, Henrique Souza, Rio de Janeiro, RJ, 23’58”, 2024
Em “Retomada”, quatro jovens trans indígenas compartilham suas experiências de reconexão com seus ancestrais e preservação de suas identidades culturais. Eles enfrentam o desafio de combater o apagamento das vivências indígenas de seus antepassados. A jornada deles é marcada por resistência, identidade e luta pela preservação de suas raízes culturais. O documentário explora suas narrativas pessoais e a complexidade de buscar autenticidade e conexão com suas origens, destacando a resiliência e força da comunidade trans indígena e a importância da diversidade cultural.
Bate Papo – Resistência e Identidade: A Voz das Jovens LGBTI+ Indígenas na Preservação de suas Raízes e o Audiovisual”
Esta mesa será dedicada às experiências de pessoas LGBTI+ indígenas, abordando suas trajetórias, desafios e lutas por reconhecimento e preservação de suas identidades culturais. Discutiremos a importância de fortalecer a resistência e a diversidade dentro das comunidades indígenas, promovendo diálogos sobre inclusão e afirmação. Serão compartilhadas histórias de resistência, conexão com as raízes ancestrais e desafios enfrentados no cotidiano. A atividade busca promover um espaço de escuta e troca de conhecimentos, valorizando a diversidade de vozes e experiências. Convidamos o público a refletir sobre a importância de apoiar e ampliar os espaços de expressão dessas identidades.
20h00 Mostra Competitiva Internacional 105’
Calcetines, Miguel Ángel Olivares, Ana Beyron e Alejandra Beyron, Espanha, 19’, 2025
Nos anos 90, Rafa e Álvaro vivem seu amor em segredo em uma pequena cidade. Após uma noite juntos, um descuido gera rumores e o medo de Rafa, enquanto sua avó descobre algo que a conecta a um segredo escondido em seu passado.
Heavy Metal Flower, Alberto Baños, México, 17’, 2024
Um jovem depressivo quer se livrar do namorado. Ele descobriu que a irmã tem uma paixão pelo namorado dele, então convence ela a roubá-lo. Estreia internacional.
Maitemina, Erik Rodríguez Fernández, Espanha, 9’, 2024
“Maitemina” é sobre um trompetista que, em meio às festividades de San Fermín, se sente ignorado pelas milhares de pessoas ao seu redor. Ninguém parece ouvi-lo, exceto outro garoto que, rapidamente, percebe sua presença.
Sin Piel, Estibaliz Villa e Erik Campos, Espanha, 18’, 2024
Após uma catástrofe ambiental, os únicos sobreviventes que permanecem vivos vivem protegidos usando a biodermis, um traje com o qual podem sobreviver, mas que não permite sentir o toque. Depois de anos de isolamento, Nora e Dani saem para o exterior.
Su Twice, Agnese Làposi, Suíça, 19’, 2024
Su, uma jovem jardineira italiana, trabalha na Suíça. Uma manhã, ela é chamada pelo seu chefe para se defender de uma acusação de roubo no trabalho. Su relata os eventos do dia, no qual ela conheceu sua colega mais velha e misteriosa, Lore. À medida que a entrevista com o chefe avança, Su percebe que, para se proteger, precisa contar uma versão diferente dos acontecimentos reais.
Tshuva, Afek Testa Launer, Israel, 23’, 2024
Uma experiência que muda a mente de um homem enlutado ao encontrar uma mulher transgênero, cuja notável semelhança com seu irmão falecido desencadeia uma jornada de transformação.
15 horas – Circo, Lamia Chraibi, Canadá, 88’, 2024
No Rio de Janeiro, Richard sonha em deslumbrar o público nas maiores tendas de circo do mundo. Mas, quando o jovem de 20 anos é expulso de casa pela mãe adotiva, sua vida é completamente virada de cabeça para baixo. Com uma abordagem de cinema íntimo e direto, Circo nos immersa na vida dos moradores das favelas do Brasil enquanto eles buscam moldar seus próprios futuros.
17 horas – Mostra Nacional Competitiva I 94´
A dita filha de Claudia Wonder, Wallie Ruy, São Paulo, SP, 24’45”, 2024
Claudia Wonder foi uma multiartista travesti que ganhou notoriedade nacional durante a década de 1980 e morre em 2010 sem conseguir retificar o nome pelo qual tanto lutou em vida, tendo sua sepultura abandonada em uma terra batida sem identificação. “A dita Filha de Claudia Wonder” reivindica o direito a ethernidade de suas ancestralidades a partir de seus devires familiares.
A Volta, Anny Stone / Caia Maria Coelho, Recife, PE, 16’30”, 2024
O curta, contemplado pelo edital Funcultura Audiovisual, é um drama experimental, que lança, com sensibilidade, o seu olhar sobre uma família transcentrada. A estreia nacional brasileira do filme aconteceu no estado de São Paulo, no Festival Cinemão Pajubá, em São José do Rio Preto, seguida de exibição em São José dos Campos, no Festival Internacional de Cinema Ruídos Queer +. Já no estado de Pernambuco, foi exibido em Jaboatão dos Guararapes, em Garanhuns e em Petrolina, na programação da Mostra Sesc de Cinema. Em 2025, integra a programação do VII Cine Diversidade, no Rio de Janeiro.
Carne Fresca, Giovani Barros, Rio de Janeiro, RJ, 24′, 2024
É carnaval no Rio de Janeiro. Saulo, um caçador solitário, percorre os becos escuros do centro da cidade em busca de uma nova presa. Entre farras e deboches carnavalescos, ele se depara com Gustavo, um jovem bailarino cuja beleza desperta nele uma paixão perigosa. Em meio à atmosfera efervescente do carnaval carioca, Saulo enfrenta os dilemas de sua condição de lobisomem e a irresistível atração por Gustavo. “Carne Fresca” é uma fábula carnavalesca que explora os temas de desejo, identidade e transgressão, situada na cidade maravilhosa.
Corpo aberto, João Victor Borges e Will Domingos, Rio de Janeiro, 20′ 08”, 2024
Em Barra de Guaratiba, o projeto social de um professor trilha ao fracasso quando os alunos priorizam paixões e trabalhos. Desejo e funk alimentam suas jornadas rumo a uma independência utópica, enquanto a realidade corre vagarosamente em suas veias.
Escolhidos, Pablo Diego Garcia, São Paulo, SP, 8′, 2025
Em um bairro tranquilo, uma família brinca alegremente com bolhas de sabão, enquanto, na casa ao lado, a violência e o desespero se desenrolam a portas fechadas. Missionários passam pelas duas casas, julgando silenciosamente uma e pregando o amor na outra, mas falham em reconhecer quem realmente precisa de ajuda. *Escolhidos* explora os contrastes entre aparências e realidades, questionando como preconceitos e crenças podem ofuscar a verdadeira necessidade de salvação.
19 horas – Mostra Nacional Competitiva II 75´
Mãe, Jöão Monteiro, São Paulo, SP, 20′, 2025
Em um Rio Grande do Sul marcado por desafios e preconceitos, Maria, uma mulher transexual, se vê em uma jornada desafiadora, a maternidade. Ao lado de Dário, seu marido, ela assume a responsabilidade de criar seu filho, Zezim. Enquanto luta para construir uma vida digna e manter sua família unida, ela enfrenta o peso do racismo e da discriminação, desafiando barreiras sociais e pessoais.
Meu Pedaço de Mandioca, Raíssa Castor, Curitiba, Paraná, 14’08”, 2025
Rita se vê em um ambiente maçante e ritmado com o qual não se identifica. Em um bar, através de uma porção de mandioca, num ato de libertação para entender seu lugar no mundo, abre espaço para discussões que antes evitava. A partir de um descarrego verborrágico, acompanhamos os delírios e as transformações pessoais de Rita.
Noroeste – quem nasce tempestade, não tem medo de vento forte, Cibele Appes, São Paulo, SP, 25′, 2024
SAL, é um jovem caiçara que tem muitos talentos e saberes. Um dia, fotografando um evento, Greta lança uma poesia que o atinge em cheio.
Ponto e Vírgula, Thiago Kistenmacker, São Paulo, SP, 17′, 2024
O recifense João chega ao Rio e adentra o mundo do carioca Vitor, após 30 anos sem vê-lo. Aos 70, os amantes assimilam passado, presente e possível futuro após a esposa de Vitor falecer e tanto de suas vidas parece ter chegado a um fim.
21 horas – Lo que escribimos juntos Nicolás Teté, Argentina, 92’, 2024
Mariano e Juan, parceiros há seis anos, trocam a vida na cidade pela serenidade do campo para perseguir um sonho em comum. À medida que se adaptam às novas rotinas, desafios inesperados testam seu amor e parceria. Inspirado nas obras de Sachs, Linklater e Haigh, o quinto longa-metragem de Nicolás Teté é uma expressão sincera de amor e companheirismo.
14 horas – Mostra Competitiva Karla Ariella I 76´
A invenção do orum, Paulo Sena, Vitória, ES, 18′, 2024
Tudo que existe no Orun coexiste no Àiyé. Uma Mãe inventa memórias de sua filha Jéssica, lembranças na construção do Òrun-Àiyé.
A Bolha, Caio Baú, São Paulo, SP, 18’33, 2024
A Bolha é um retrato da Liga Nacional de Futebol de Times LGBTQIA+ que aconteceu em São Paulo. Atletas amadores compartilham opiniões e memórias, costurando uma imagem rara e inédita do universo desportivo LGBTQIA+ do Brasil.
Animais Noturnos, Indigo Braga e Paulo Abrão, Rio de Janeiro, RJ, 11 minutos, 2024
Sobre o Rio de Janeiro paira a monstruosa sombra de Mutante, uma gigante gostosa, que com seus mais de 100 metros vive provocando o mundo abaixo. Em suas bisbilhotadas de janela conhece Mulher, uma artesã que transformará o seu mundo.
Bergamota, Hsu Chien, Santos, SP, 15:08, 2024
Inspirado em fatos reais, Bergamota, nome que a tangerina recebe no sul do Brasil. Essa fruta de cheiro tão característico e, para muitos, afrodisíaco, irá deflagrar uma noite de sedução, dança sensual, sangue e vingança em uma corriqueira dentro da comunidade LGBTQ, onde nem todos os encontros são casuais.
Cachinhos Laranjas, Rodger Timm, Porto Alegre, RS, 13′, 2024
Atendendo ao chamado da natureza, Cachinhos Laranjas busca refúgio em uma casa no coração da Floresta Encantada—sem saber que os três ursos estão prestes a voltar!
15 horas – Transformando Goiás em Polo Cinematográfico: O Poder de uma Film Commission
Sala de Exposições no CAU – Funai durante o XI DIGO Festival
A proposta deste painel é debater a importância de estabelecer uma Film Commission em Goiás para fomentar o setor audiovisual na região. Com a crescente produção de filmes e documentários locais, a falta de uma estrutura oficial de apoio limita o potencial de desenvolvimento, captação de investimentos e visibilidade das produções goianas. A criação de uma Film Commission traria benefícios como incentivos fiscais, facilitação de filmagens, suporte técnico e tournês, além de promover Goiás como destino cultural e cinematográfico. Este espaço buscará dialogar com profissionais do setor, produtores, cineastas e autoridades públicas, destacando a importância de uma política estruturada que impulsione o crescimento sustentável do cinema no estado. Juntos, podemos transformar Goiás em um polo de referência no cenário audiovisual nacional.
15h30 – Mostra Competitiva Karla Ariella II 70´
Extraño Passageiro, Rafael Vebber, Caxias do Sul, RS, 11′, 2024
Em uma praia de nudismo, um encontro inesperado provoca mudanças na vida de um jovem. Anos mais tarde, o jovem retorna em busca de suas lembranças e de alguém que talvez ainda esteja lá.
Espelho da Memória, Filipe Travanca e Roberto Simão, São Paulo, SP, 15:40, 2024
A partir de materiais de arquivo da sua infância, gravações atuais e referências audiovisuais, Guinho reflete sobre o poder da memória, da arte e do afeto ao narrar a história de sua relação com a sua avó, Cida, mulher pioneira nas filmagens caseiras da família.
Gazela, Evandro Manchini, Rio de Janeiro, RJ, 18′, 2024
Gazela acompanha a viagem de um documentarista em busca de respostas às lacunas deixadas pela morte de seu grande amigo. É um filme-homenagem sobre afeto, memórias, contradições e a efemeridade da vida.
Monstra do Armário, Bruny Derotzi, Carapicuíba, SP, 10′, 2024
Jovem precisa lidar com os anseios criados por algo que se esconde dentro do seu armário.
Todo romance termina assim, Marco Aurélio Gal, São Paulo, SP, 15′, 2025
O romântico escritor Enfaixado busca uma moral da história para explicar por que suas experiências no amor nunca terminam em “felizes para sempre”. O conflito piora quando… Ops, melhor não dar spoiler!
16 horas – Espetáculo O Ábaco
Um espetáculo da Fruta Bruta. Elenco: Danilo Chaves (Mônico Dhey) e Ramon Teles (Édno Clay) Dramaturgia: Daniella Chaves, Danilo Chaves e Ramon Teles
Local: Área externa
O Abáco retrata a história de um espertalhão que encontra em um completo idiota uma oportunidade única de ganhar dinheiro. Depois de convencê-lo, ensina-lhe o passo a passo para o sucesso.
16 horas – Mesa – Justiça sem estereótipos: Novos protocolos para julgamentos anti discriminatórios
O novo Protocolo para Atuação e Julgamento com Perspectiva Antidiscriminatória, Interseccional e Inclusiva representa um marco no Judiciário brasileiro. Ele reforça a responsabilidade de magistrados e magistradas em reconhecer desigualdades estruturais e considerar os contextos sociais que atravessam a vida das pessoas que acessam a Justiça — especialmente aquelas historicamente marginalizadas, como a população LGBTQIAPN+, pessoas negras, pessoas com deficiência e outros grupos vulnerabilizados.
Isso significa que, ao julgar um processo, os(as) juízes(as) devem estar atentos aos impactos que estigmas sociais e discriminações — muitas vezes naturalizadas — podem ter sobre as vítimas. O protocolo é também um instrumento de formação e sensibilização, orientando a prática jurídica a partir de valores como empatia, respeito à dignidade humana e compromisso com a equidade.
No Festival DIGO, essa conversa vai além do jurídico.
Ela entra no campo da cultura, da cidadania e do ativismo por direitos. É a interseção entre Justiça e diversidade, debatida com quem vive, pensa e transforma esses espaços todos os dias.
Venha ouvir, refletir e construir com a gente.
Mesa: Protocolo para Atuação e Julgamento com Perspectiva Antidiscriminatória, Interseccional e Inclusiva
Data: 26 de junho
Horário: 16h
Festival DIGO – Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero no Cinema e Vídeo – CAU Funai Goiânia
Convidades:
• Luna Leite – Diretora executiva da Antrajus Articulação Nacional de Trabalhadores(as) Trans do Sistema Justiça
• Tiago Ranieri de Oliveira – Procurador do Trabalho (MPT)
Evento gratuito. Aberto ao público.
17 horas – Mostra Competitiva Goiás I 69´
Femme Fatale – Original Sodré, Carpa, Maju Back – Goiânia – 2′ 42” – 2024
No Baile de Guerrilha 2.0, ritualísticamente, as corpas dançam e desmantelam as estruturas de opressão. A Ballrroom é a cultura que existe e resiste no Brasil e no mundo e se aloca em territórios como o Mercado Sul para celebrar a vida, premiar a potência e se unir aos seus, imprimindo as mais viscerais sensações.
Lockdown – Jadson Borges – Goiás – 19′ 17” – 2025
Goiás-GO, em algum momento do início da pandemia de COVID-19, um jovem experimenta no seu cotidiano a invenção de uma cinematografia solitária e busca na ancestralidade a conexão com sua autoestima e com sua sexualidade.
O Lado Que A Cidade Não Vê – Thomas Toledo – Goiânia – 16′ 59” – 2025
O documentário “O Lado Que A Cidade Não Vê”, se passa na cidade de Goiânia e acompanha três pessoas trans que buscam diariamente se sustentar em suas carreiras, cada um em sua jornada de trabalho e realidade. Ao acompanhar cada personagem, o documentário mostra como uma sociedade transfóbica, machista e racista dificulta e exclui corpos trans do mercado de trabalho. Mostrando momentos diários, para que seja exposto a luta diária da comunidade trans em fugir das pesquisas e estatísticas marginalizantes.
O Vale Vai Descer – Elisa Marques – Goiânia — 12′ — 2024
Provando que o esporte é de fato para todos e que a quadra é um lugar seguro para a comunidade LGBTQIAPN+, o Vale Handebol Clube existe para que a mensagem da união, diversidade e inclusão seja sempre atual.
Passado Infernal – Richard Pessato – Anápolis – 17′ 41” – 2024/2025
Após adquirir um relógio amaldiçoado em uma loja de antiguidades, Susi, uma jovem cuidadora, se vê presa ao passado traumático de sua paciente Ana, que carrega a culpa pela morte do filho, vítima da homofobia.
Bate Papo com realizadores
19h00 horas – Mostra Competitiva Goiás II 83´
Que Bela Herança – Henrique Brito – Goiânia – 15′ 25” – 2025
Entre silêncios, afetos e cicatrizes, Que Bela Herança mergulha na intimidade de Emily, uma jovem mulher lésbica que revisita memórias, afetos e rupturas em sua trajetória de autodescoberta. Em uma narrativa sensível e delicada, o documentário traça um retrato poético de sua vida cotidiana, suas dores e reconciliações internas, revelando as sutilezas de existir em um mundo que ainda insiste em impor limites ao amor e à identidade. Um convite ao espectador para adentrar, com respeito e escuta, os caminhos da liberdade e da coragem de ser.
Relicário – Hítallo Torquato e Amanda Rosa – Goiânia – 11′ – 2024
Festival Internacional de Cinema de Goiás – Mostra de Direitos humanos dom Tomais Balduino (2024), Premio de melhor filme por voto popular e melhor direção de arte na 14ª Mostra de Cinema e Audiovisual da UEG.
Sufoco – Victor Vinícius – Aparecida de Goiânia – 15′ 45” – 2025
Após ser pega de surpresa pelo fim de um relacionamento de anos, Bruna revive os últimos momentos com Sabrina em uma tentativa de compreender as razões por trás do término e encontrar uma forma de lidar com a dor.
Tempo Tormento – Agla Manzan – Aparecida de Goiânia – 12′ – 2024
Cecília é uma jovem escritora que luta contra o vazio emocional causado pela pandemia do COVID-19 e pela perda de sua namorada. Em meio a um desabafo com a estátua de Cora Coralina, Emily Dickinson, a famosa poeta do século XIX, surge para se tornar uma figura mentora em sua imaginação, inspirando-a a redescobrir sua poesia. Cecília embarca em uma jornada onírica de palavras e memórias.
Tom de Ameaça – Dalily Corrêa – Goiás – 18′ – 2025
Um curta-metragem fictício que mistura realidade e sonho ao contar a história de uma cartomante que desafia o patriarcado.
Bate Papo com realizadores
21 horas – 300letters, Lucas Santa Ana, Argentina, 90’, 2025
Jero e Tom pareciam o casal perfeito — até o dia em que Tom desapareceu, deixando para trás apenas uma caixa com 300 cartas. À medida que Jero as lê, cada confissão revela uma versão de Tom que ele nunca conheceu de verdade, transformando a história de amor deles em algo mais complexo.
15 horas – Mostra Competitiva Digo Libras Visual 119´
Entre Sinais e Mares,
João Gabriel Kowalski e João Gabriel Ferreira, Maringá, PR, 16’, 2024
Uma jornada bonita sobre luto e abrigo para pessoas surdas em uma ilha brasileira. Escrito e dirigido por uma pessoa surda.
O amor não cabe na sala,
Wallace Nogueira Marcelo Matos de Oliveira, Salvador – BA, 18’, 2025
Cássio e otto são apaixonados um pelo outro, mas o desafio da perda da visão é também um desafio de permanecerem juntos.
Nem toda história de amor acaba em morte,Bruno Costa, Curitiba, PR, 84’, 2025
Lola, uma jovem atriz surda e mãe solo, se apaixona por Sol, e juntas elas iniciam um romance. Tudo muda quando elas passam a morar juntas sob o mesmo teto que o ex-marido de Sol, Miguel, que se opõe à relação das duas, criando um curioso triângulo. Convivendo juntas, essas três pessoas vão descobrir que a morte de um amor pode ser o nascimento de outro.
16 horas – Palestra “Cinema Goiano em Cannes: Conquistas, Desafios e Perspectivas Internacionais” com sorteio de cestas básicas
Palestrante: Cristiano Sousa
A palestra intitulada “Cinema Goiano em Cannes: Conquistas, Desafios e Perspectivas Internacionais” promoverá uma troca de experiências e informações sobre a participação do audiovisual de Goiás no Festival de Cannes, destacando a importância da circulação, da difusão e do fortalecimento do setor cinematográfico local no cenário internacional. Como forma de incentivar a participação e ampliar o engajamento do público, será realizado um sorteio de 3 cestas básicas entre os participantes presentes na atividade.
Essa iniciativa contrapartida da Lei Aldir Blanc, aprovado pela Secretaria de Cultura de Goiás – Goiás Mundo Agora, visa promover inclusão social, incentivar a presença de jovens e estudantes e fortalecer o compromisso do projeto com a comunidade local. Participar do sorteio é simples: basta estar presente na palestra e, ao final do evento, concorrer às cestas que serão entregues aos participantes..
17 horas – Queens in Finistère, Vanessa Le Reste, França, 63’, 2024
Saltos altos de 15 cm, cílios postiços e uma língua afiada — acompanhe Britany Hart, a Rainha de Brittany, e suas garotas pelas noites selvagens da Bretanha e, mais importante, pela rotina do dia a dia delas! Show de drag, festas, amizade e compromisso. Uma imersão no coração da família Hart e das Drag Queens à beira do mundo, em uma pequena cidade na França, onde estão redefinindo novas formas de viver juntas.
20 horas – Premiação DIGO 2025
A cerimônia de premiação do DIGO 2025 acontecerá às 20 horas e promete ser um momento marcante para todos os participantes e apoiadores do festival. Este evento celebra o talento, dedicação e criatividade de cineastas, artistas e profissionais que participaram desta edição especial. Durante a noite, serão entregados destaque para os melhores filmes, reconhecendo as diferentes categorias e projetos que se destacaram pelo talento, inovação e impacto cultural. Além de celebrar as obras apresentadas, a premiação do DIGO 2025 também é uma oportunidade de estreitar laços, promover debates e fortalecer a cena audiovisual independente. Contamos com a sua presença para tornar esse momento inesquecível e celebrar o potencial do cinema brasileiro e internacional!